quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Explosão de pensamentos.

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Eu ia te cumprimentar, mas ia ficar chato... Nem ao menos sei o momento que lerás esse blog. Mas de qualquer forma, desejo um bom devaneio, que possas curtir essa "maconha" junto comigo, ou esse "quartinho de lexotan".

Depois de desligar meu celular, pegar um café (em substituição a um conhaque forte aquecedor de alma), utilizar uma caneta como mordedor para aliviar as tensões, venho aqui com esse objetivo: liberar palavras avulsas que estão se acumulando em minha mente, talvez com o objetivo segundo de encerrar um ciclo. Ou ao menos tentar.
Tal qual as primeiras e últimas notas de sabor do café puro que estou tomando, a minha vida ultimamente tem sido meio amarga, e tenho deixado com que ela amorne, para poder tragar... Só que assim como esse café, que acabou de acabar, tenho perdido o tempo certo... E as coisas têm meio que esfriado e perdido a graça, o tom, o compasso.. Feito uma dança, uma música.


Não quero parecer um tanto quanto piegas, mas esse o fardo de quem nasce como eu... Que vê a vida como eu, pois nutro sentimentos absurdos por determinadas coisas, pessoas, situações... E simplesmente me esquivo de outras. A razão? Consulte o lote, pois devem haver outros como eu. E tal qual, não devem imaginar o motivo, e vivem assim, buscando razões, caminhos, se questionando todos os dias as razões para ser tão misantropo de vez em quando, de forma que o "quando" é quando sempre.

Não sei ao certo a que vim ao mundo, mas tenho nadado. Todos os dias buscando fôlego para atravessar um rio, que de repente seja curto, ou eterno. Buscando amenizar com assovios de liberdade, mas logo em seguida sendo interrompidos pela necessidade de buscar fôlego, para não me afogar.
Mas quais rumos nadar? Às vezes me pego nadando sem rumo, pois o horizonte é mero infinito, é obscuro, não existe um norte...Não existem direções certas. Ou existem e eu não consigo enxergar? Ou eu tenho medo de enxergar a direção certa e perceber que estou trilhando a errada?
Meu café acabou e a minha intrepidez também... Só por hoje. Preciso dizer que não sei se voltarei amanhã ou depois. Sou suscetível a marés, a ventos, a devaneios, a terremotos...Ao que vier a me assustar ou encantar. Ou os dois.